Diante das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no último mês, um dos questionamentos que ficam é: o quanto o Turismo local foi afetado? E quanto tempo os municípios afetados levarão para se recuperar?
Com o objetivo de responder essas e outras questões, o Observatório de Turismo da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, junto ao Núcleo de Observação, Desenvolvimento e Inteligência Turística e Territorial vinculado à Universidade de Caxias do Sul (USC) fizeram um levantamento com aproximadamente 46% dos municípios do Rio Grande do Sul (232), no período de 15 a 20 de maio deste ano, para entender o quanto o Turismo local foi afetado. Confira detalhes abaixo:
No que se refere aos danos sofridos pelos meios de hospedagem do Estado:
O levantamento também mostra que:
É importante destacar que aproximadamente 50% dos gestores afirmaram que ainda não é possível mensurar todos os impactos. Assim sendo, os percentuais apresentados foram realizados com os dados dos gestores que já realizaram levantamento dos impactos.
O levantamento mostra que 33,2% dos eventos no Estado foram totalmente cancelados por conta dos prejuízos causados pelas enchentes.
A necessidade de uma reconstrução relevante traz ao Turismo gaúcho um quadro jamais havia sido cogitado anteriormente. A paralisação do 10º aeroporto mais movimentado do País foi outro fato inédito e somente hoje as operações para a região de Porto Alegre estão sendo retomadas, com a operação emergencial em Canoas.
"Além dos aspectos humanitários, que são prioridades nesse momento, de ajuda de mantimentos e alimentação, haverá num outro grau o impacto na economia brasileira em decorrência da relevância econômica do Estado, o quinto maior PIB do País, participando com 6% do total", diz Guilherme Dietze, economista e presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP.
"O Rio Grande do Sul é um grande produtor de arroz, soja, trigo, uvas, entre outros cultivos e que fica a dúvida sobre potencial da área plantada e a produtividade da próxima safra, uma vez que não se sabe a qualidade do solo inundado. Sem contar que indústrias importantes como a do aço, também relevantes na região, sofrem e geram um efeito negativo por conta de uma paralização na produção, dos trabalhadores abalados com a situação e na limitação logística, com estradas interditadas em vários pontos. Esse cenário, a princípio, pode contribuir com uma influência de -0,2% no PIB nacional, que está sendo previsto para este ano em torno de 2%."
Fonte/Imagem: Panrotas
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