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Universidades e institutos federais rejeitam acordo e dão continuidade à greve.

Categoria rejeitou a última proposta do governo federal que manteve zero de reajuste à categoria para este ano.


A maioria das universidades e institutos federais decidiu por rejeitar um acordo com o governo federal e dar continuidade à greve da categoria. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) contabiliza que 59 universidades filiadas à sua base encontram-se em greve no momento; já o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) aponta que a paralisação atinge mais de 560 unidades da rede federal de educação. 

O Andes vai protocolar, nesta segunda-feira 27, uma contraproposta com novas reivindicações, entre elas a de recomposição salarial, rejeitando a última proposta do governo federal que manteve zero de reajuste à categoria para este ano.

Pela nova proposta, o sindicato reivindica percentuais de 3,69% em agosto de 2024; 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026. Segundo o Andes, os índices tem “vistas à recomposição parcial das perdas salariais e sem prejuízo de negociação ulterior de outras perdas”. Ainda há outros pedidos, entre eles, pela instituição de uma mesa de negociação permanente para discussão da carreira; pela criação de uma mesa nacional permanente de educação para discussão de orçamento, segundo o sindicato, uma forma de reivindicar a recomposição orçamentária para as Instituições Federais de Educação (IFEs) no patamar mínimo de 2,5 bilhões de reais, em 2024; e pela continuidade da pauta do ‘revogaço’, que inclui reivindicações sobre a carreira da categoria.

Em posição contrária à dos sindicatos, a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes) informou que vai assinar um acordo com o governo federal na mesa de negociação esperada para esta segunda-feira 27. A decisão, no entanto, não é unânime nem entre os próprios sindicatos federados ao Proifes, caso do Apub Sindicato, que representa a categoria docente das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia. Em nota publicada nas redes sociais, o sindicato se disse ‘fortemente contrário’ à assinatura do termo de acordo, por considerar o resultado de suas assembleias sindicais em que a maioria se mostrou contra o aceite da proposta do governo federal.

Fonte/Imagem: Carta Capital

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